A notícia abaixo não é prerrogativa somente de Brasília, também acontece esse tipo de corrupção em São Paulo, mais ainda, pequenas corrupções em âmbito de Unidade Escolar (UE) é lugar comum, principalmente pela administração. Caso semelhante ocorreu recentemente com uma diretora em Osasco. Acredito que a Gestão Democrática é uma possibilidade para diminuir e, possivelmente, extinguir esse tipo de corrupção.
Brasília
23/01/2011 22h09m
De acordo com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o esquema de corrupção desbaratado pela Operação Caixa de Pandora, em novembro de 2009, teria desviado dos cofres públicos cerca de R$ 4,5 bilhões, nos últimos dez anos e envolveu os governo Roriz e Arruda.
Para tentar reaver pelo menos parte do dinheiro desviado do GDF, promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público ajuizaram uma série de ações de indisponibilidade de bens de empresas identificadas, durante as investigações, como peças-chave nos desvios de recursos públicos.
"Desde o início das apurações, já entramos com mais de 100 ações civis públicas relacionadas à Caixa de Pandora", contou um promotor do NCOC ao Jornal de Brasília.
Os promotores correm contra o tempo para evitar que a maior parte dos R$ 4,5 bilhões escoem pelo ralo. O método mais eficaz é conseguir, na Justiça, a indisponibilização dos bens das empresas citadas no inquérito.
Um dos pontos centrais das investigações está na Secretaria de Educação do GDF onde empresas contratadas pelo governo teriam tido contratos superfaturados com farta distribuição de propinas e "comissões".
As ações do MP visam bloquear bens de empresas como o Instituto Sangari, Info Educacional, G6, Adler, Sapiens e Uni Repro, entre outras. Quase todas ligadas à Secretaria de Educação do GDF nas gestões de Roriz e Arruda. Apenas conta a Linknet, o MP entrou com duas ações visando reaver quase duzentos milhões de reais.
Fábio O Santos
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