sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


Para os professores do Estado de São Paulo, o governo, de mais ou menos 20 anos, da legenda PSDB, sempre foram desfavoráveis, pois governaram em favor do empresário, obviamente porque são governo de Estado Mínimo, ou seja o governo participa o mínimo possível das questões sociais, da saúde e educação. Isso não é aleatório, é uma escola de economia que nasceu em Chicago, com o economista Milton Friedman, este implantou o que hoje conhecemos como neoliberalismo. Este economista, articulou junto com a CIA às diversas ditaduras em toda américa latina. Motivo: implantar sobre rígido controle a entrada de empresas sem controle dos estado. Parece um paradoxo? Mas é verdade. Marilena Chauí, tem muita razão quando afirma que ideologia é o mascaramento da verdade, pois é exatamente o que os governos fazem. Assim devemos estar em vigilância constante. E não podemos perder o foco que o ex-governador José Serra e sua legenda (PSDB) são adeptos desta escola econômica.


Tucanos afastam pretensões de Serra à Presidência do PSDB

Aécio e Serra
Aécio cumprimenta Serra: apoio apenas em nível formal
A disputa interna pelo comando do PSDB se acirrou, nesta quinta-feira, após o ataque do deputado Jutahu Magalhães Jr. (PSDB-BA) ao atual presidente da legenda e candidato à própria sucessão, Sérgio Guerra. Magalhães Jr. disse a jornalistas, nesta manhã, que Guerra teve uma “atitude indigna” ao apoiar um abaixo-assinado favorável à sua recondução ao cargo em detrimento do candidato derrotado à Presidência da República José Serra, postulante ao comando da legenda.
Jutahy acusa Guerra de haver criado uma espécie de fato consumado para que os deputados tucanos aderissem ao abaixo-assinado, que recebeu o apoio do senador eleito Aécio Neves e do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.
– A atitude do presidente Sérgio Guerra foi indigna e o desqualifica como presidente do partido. Ele fez um pronunciamento, numa reunião convocada exclusivamente para eleger o líder, passando a ideia de que havia um acordo desrespeitoso da cúpula. Vamos reagir – convocou.
Serra ainda nutre algum interesse pela presidência do PSDB, após a derrota nas urnas para Dilma Rousseff, a candidata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Jutahy reclamou que, ao consultar Guerra sobre a possibilidade de não comparecer à reunião, na véspera, onde circulou o documento, ele havia dito ser desnecessário a presença do aliado de Serra.
– O papel do presidente é lutar pela unidade e pelo fortalecimento do partido e não tentar criar um fato consumado baseado na traição a princípios elementares – disparou Jutahy.
Outro deputado que não assinou o apoio a Guerra, Vaz de Lima (SP) levou suas queixas ao líder recém-eleito, Duarte Nogueira (SP).
– Isso não foi debatido. Não vou assinar nenhum documento sem discussão – protestou.
O movimento, na realidade, demonstra a intenção dos dois principais líderes tucanos, Aécio e Alckmin, de mudar os rumos da legenda. Partiu de representantes de ambos a ideia de formular um documento de apoio ao atual presidente, de forma que Serra permanecesse fora dos centros de decisão da legenda. Guerra admitiu não ter consultado o grupo serrista, mas negou que senadores do partido, a exemplo de Aécio, tenham ajudado na elaboração do texto.
– Trata-se de um documento dos deputados – afirmou.
Recuo de Alckmin
Tão logo soube que o abaixo-assinado de apoio a Guerra não era uma unanimidade entre os deputados, o governador Geraldo Alkmin voltou atrás e disse, no início desta tarde, que “a discussão é extemporânea” e, caso Serra resolva disputar o cargo, contará com o seu apoio.
– Nem sei se o Serra será candidato a presidente do partido. Mas, se quiser, terá meu integral apoio – disse Alckmin.
Diante da crise que divide, ainda mais, a legenda, Alckmin sugeriu a Guerra que esperasse um pouco para começar sua campanha à reeleição.
– Essa é uma questão extemporânea. [...] Ontem, quando o Sérgio Guerra me telefonou, disse a ele minha opinião – concluiu Alckmin.




Fábio O Santos

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