terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Dizem que devemos nos afastar para percebermos o que está sob incógnita, assim é interessante observarmos as notícias que outros Estados fazem sobre São Paulo. O governo PSDB, passo a passo, inicia sua governabilidade, assim é interessante refletir às intenções do Governador do Estado.




Política - Tuesday, January 25, 2011 | Publicado às  15:43


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nomeou para chefiar a FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação), ligada à Secretaria de Educação, o tucano José Bernardo Ortiz, condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por improbidadeadministrativa.



Ex-prefeito de Taubaté (120 km da capital) --sua última gestão terminou em 2004--, Ortiz é um dos expoentes da chamada "república do Vale do Paraíba".
Ele assume o cargo na fundação amanhã, às 16h.

A decisão judicial por improbidade refere-se a nomeações em cascata, sem concurso público, para ocupar cargos na administração de Taubaté.
Derrotado em primeira e segunda instância, o tucano recorreu ao STJ, que manteve a condenação no ano passado.

Ele aguarda decisão final do STF (Supremo Tribunal Federal) --a relatora é a ministra Cármen Lúcia.

De acordo com a decisão do STJ, Ortiz não pode concorrer a cargos públicos por cinco anos, foi multado em 20 vezes o valor do seu salário à época --algo como R$ 210 mil-- e obrigado a deixar cargo público --o último que exerceu foi a Secretaria de Urbanismo de Caraguatatuba (litoral paulista).

Na FDE, ele controlará orçamento de R$ 2,5 bilhões e licitações previstas para reforma de escolas na rede estadual e compra de produtos e equipamentos para alunos e professores.

Nos bastidores, tucanos afirmam que é também certa a nomeação do seu filho, Bernardo Ortiz Júnior (PSDB), derrotado na eleição para deputado estadual, como assessor do Palácio dos Bandeirantes.

OUTRO LADO

Ortiz afirmou ontem à Folha  que "não cometeu improbidade administrativa". "Não tenho nenhuma condenação por desvio de dinheironem nepotismo", disse.
Ele afirmou que a condenação se refere a contratações de médicos e enfermeiros para trabalhar em um pronto socorro no município.
"Vou trabalhar até o dia que me impedirem. E se me impedirem sairei de cabeça erguida", disse. "O meu sucessor ficou com os funcionários por prazo indeterminado e o Ministério Público entendeu que culpado era quem nomeou [os funcionários]."
CFSP

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